Oculta

Ela estava sempre tão bem. Não tinha voz, não tinha desejos, nem opinião. Sempre tão estonteante e independente, jamais precisou de um carinho, de um abraço ou de uma palavra de conforto. Jamais se sentiu triste, sozinha ou esquecida.  
Todos sabiam disso. Com todo aquele sorriso, quem duvidaria?



Mas que pena, os tolos foram enganados.



Por: Iris Eduarda.
[Copia o texto sem ocultar o autor]

Nenhum comentário:

Postar um comentário