Oi, fico feliz por você querer me conhecer um pouco mais, mas já adianto, não sou capaz de falar muito sobre mim.
Iris Eduarda, este é meu nome. Nasci e moro em Arapiraca-AL, tenho
25 anos e estou quase concluindo o curso de Arquitetura e Urbanismo. Sou
pisciana, sentimental e vivo constantemente dividida entre dois mundos: o real
e o perfeito. Transpareço facilmente minhas emoções e absorvo todas as influências ao meu redor. Choro com facilidade, sou sonhadora, engraçada, por vezes mal humorada, me retraio facilmente e costumo pisar infalso, digo, sou insegura.
Composta de um pouco de tudo, pessoa de
dentro para fora, é assim que me defino. Recrio-me constantemente, estou sempre
buscando meu equilibro e concretizar meus desejos. Tenho uma sede insaciável de coisas novas, por descobertas, novas amizades, novos
amores, novos lugares, novas paisagens, novos cheiros, novos olhares, novos
sorrisos e novos sabores.
Gosto do desconhecido, do que me
intriga, do que me desperta curiosidade. Sou louca por música, jujuba, chá, chocolate, pipoca, cores, aromas, fotografias, gargalhadas e
palavras.
Não tenho preferência quanto aos dias ensolarados ou chuvosos, se eu pudesse
escolher, escolheria os dois ao mesmo tempo... de alguma forma eles se
completam e me completam também.
Possuo muito choro e sorrisos radiantes
contidos, que nunca sei ao certo o momento ideal para usá-los. Gosto de ser presenteada com beijos, abraços, bilhetinhos, cartas recheadas de carinho. Sou carente e
careta também.
Sou fã de samba, rock, pop, música eletrônica, música popular brasileira e mais um bocado de batuque que existe por
aí. Sou fã também dos familiares, dos meus amigos, dos professores, dos poetas,
dos domadores de palavras e daqueles que não desistem nunca.
Todos os dias acrescento e
acrescentam-me coisas novas, sou mutante por excelência. Tombo feio nas armadilhas do dia-a-dia, mas quando
levanto, sinto-me com a força de Davi.
De supetão um mar de palavras me
invade, me deixando atordoada e inquieta. Causam-me sufocação, me obrigando a organizá-las, dando assim, origem aos textos e pequenos fragmentos. Mais
eu gosto disso. Dessa falta de ar desmedida, como se eu fosse pega de surpresa
num beijo de tirar o fôlego e só um tempo depois pudesse retomar o ar. Gosto do resultado, da
nossa conversa, gosto de ouvir atentamente o que elas me dizem. Costumo chamar
toda essa inundação de “minhas pequenas epifanias” e, quando menciono “epifanias”, não me refiro ao termo filosófico que diz que essa
palavra expressa uma súbita sensação de compreensão da essência de algo. Por isso escrevo tudo aquilo que minha
imaginação me permite criar e foi por esse motivo que decidi compartilhar
tudo com vocês, caros leitores, aqui no meu blog.
Faz algum tempo desde que criei este cantinho e muita coisa
aconteceu até então. A frequência com que escrevo já não é a mesma. Ter vida
adulta não é tão legal quanto eu pensei que fosse. Passar noites em claro, ter
sempre um dever a cumprir, estar cansada, aborrecida ou preocupada com alguma
coisa é algo constante nos meus dias, assim, desde já, anuncio que posso
demorar a aparecer, mas a intensidade dos meus sentimentos é a mesma e a força
das minhas palavras também!
Grande beijo, Doces.
@irisseduarda