Só sei que foi assim...


Ele surgiu como quem não queria nada e, na verdade, não queria mesmo.
Sorriu pra ela com gentileza, analisando e, possivelmente, tirando suas próprias conclusões.
Estava curioso. Queria vê-la conversar, sorrir.
Suponho que gostou do que viu, ouviu e sentiu, pois, nunca mais a deixou.
Ela também curiosa, o estudava. Sempre tão desconfiada, medrosa e insegura. No entanto, acabou cedendo, viu que o sentimento que crescia em ambos era recíproco e verdadeiro.
Hoje contam um com o outro pra tudo - ou quase tudo - e mesmo sem saberem definir sentimentos, mesmo sendo tudo tão confuso e estranho, há uma certeza: não pensam em se perder um do outro jamais. Acreditam que foram feitos para durar, ele na vida dela e vice versa, seja como for...

...como conhecidos, como amigos ou algo mais.


[Dedicado ao Bruninho]

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