"Joana conheceu Maria devido à amizade
dos pais de ambas. Por diversas vezes ela era levada a casa de Maria, onde
passara hoooras brincando. Tantas bonecas, tantos brinquedos, tanta falta de
responsabilidade, era tudo tão bom. Até o dia em que pararam de se ver e não só
elas, os pais também.
Nunca mais Joana fora a casa de Maria e nem ao menos
sabiam o motivo do ocorrido, eram tão pequeninas.
Joana continuou fazendo sua vida, conhecendo
outras amigas, mudando suas brincadeiras, crescendo. À medida que as coisas
ocorriam, a imagem de Maria em sua memória ia se apagando, se apagando... até
que o esquecimento se deu por completo.
Não só a imagem de Maria, mas muitas outras
lembranças foram deixadas para trás. Aos quinze anos de idade, mudou de escola
e então tinha ao seu redor uma infinidade de coisas, pessoas e experiências
novas. Nunca houvera estudado numa classe que tivessem tantos alunos, tantas
personalidades diferentes reunidas e tantos rostos novos juntos por metro
quadrado. Nessa escola ela teve seu primeiro namoradinho, descobriu que sua
quase melhor amiga não era tão amiga assim, mais também soube fazer amizades
pra vida toda e dentre estas amizades, vale ressaltar o surgimento de uma
menina, que de início a incomodava, era inteligente feito ela e em pouco tempo
conseguira fazer tantas amizades quanto Joana, isso a deixava intrigada. O que
essa menina tinha de tão especial? Como geralmente ela se sentia atraída pelo
desconhecido, com a “desconhecida” não fora diferente. Joana foi se chegando
devagar e quando se deu conta, já estava adorando aquela menina, ela tinha
qualidades que Joana buscava em outras pessoas, ela era mesmo encantadora.
No ano seguinte, sua amizade com essa menina
já era mais sólida que nunca e em uma de suas idas ao colégio, encontrou com
ela no trânsito. Joana sentiu necessidade de mostrar sua amiga a seu pai, e foi
então que o semáforo fechou, estavam mais próximas e o pai de Joana
cumprimentou o pai da sua amiga. Elas ficaram confusas, não entenderam nada até
que tudo clareou repentinamente. Os pais eram os amigos do início da história
e, como vocês já devem ter percebido, as atuais amigas eram as mesmas também,
Maria e Joana. Esta foi a primeira vez - após quase 8 anos
(aproximadamente) - que se olharam e se abraçaram de verdade, com imensa
saudade e com um dos sentimentos mais puros, o amor de amigas.
Souberam imediatamente que o acontecido não
foi obra do acaso e que essa amizade foi feita pra durar uma vida
inteira."
Por: Iris Eduarda.
[Copia o texto sem ocultar o autor]
Essa foi uma história verídica e, talvez, considerada inacreditável, onde Joana e Maria corresponde a Iris Eduarda e Érika Flávia.
E como esse poster é todo especial (pra mim), dispenso imagens e indico um vídeo que ela mesmo me mandou uma vez: clique aqui. http://www.youtube.com/watch?v=EePy_86in Vale muito à pena conferir.
Beijo à todos.
Iris, sempre vejo seu blog e adoro o que você escreve. Tá de parabéns!
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