E naquela noite eu me sentia tão mal, tão
desprotegida, tão triste, tão só. Meu egoísmo alimentou minha insatisfação e
infelicidade.
Naquela noite eu precisava de alguém, mas o céu, a
lua, o mar... estava tudo tão bonito, que dispensei qualquer companhia só para
comtemplar a beleza posta diante de meus olhos.
O som das ondas, ah o som das ondas (...)! Eu fechava
os olhos e sentia ele me invadir, me abraçar e me tomar por completo. A brisa
que soprava secava minhas lágrimas, aliviava a dor, bagunçava meu cabelo,
tocava meu rosto em silêncio e me causava arrepios. As ondas beijavam
suavemente a praia seguidas e inúmeras vezes.
A lua tão formosa, tão grande,
tão iluminada e radiante, jorrava a mais delicada e mais bonita chuva de prata
sobre o mar. Tudo tão perfeito que mesmo sem ninguém, me sentí reconfortada por
ter assistido a melhor atuação da natureza.
Por: Iris Eduarda.
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