Um vício


De início achei, sinceramente, uma grande loucura essa minha necessidade inopina de transcrever meus contínuos pensamentos. Tal necessidade, quase sempre, era reflexão do que eu estava sentindo ou passando no momento, mas, com certo tempo, percebi que passei a fazer isso para relaxar, extravasar, me deliciar com as palavras, abranger meus conhecimentos, confortar pessoas queridas, passar o tempo...
Hoje, asseguro que o resultado dessa necessidade de escrever é maravilhoso. Os textos se tornam teus amigos, eles te auxiliam na escolha das palavras mais adequadas para que determinado assunto seja expresso da melhor forma, eles conversam contigo e, por vezes, consegue até te corrigir, seja na forma de pensar ou na escrita. Através dela, por muitas vezes, foi possível que eu conseguisse me encontrar, responder meus questionamentos e solidificar cada vez mais minhas crenças e minha personalidade.
Esse gostoso hábito não surgiu há pouco tempo, pelo contrário, já faz alguns anos. Fui do tipo de criança que adorava diários, adorava escrever cartinhas para as amigas, professores, pais, tios, avós, dessa forma, não houve dificuldade em compartilhar desse meu vício com vocês meus caros leitores, e, principalmente após saber que minhas palavras transmitiam/transmitem coisas boas para quem as lêem.
Escrevam sempre que tiverem esse repentino desejo, escrevam! Incentivem outras pessoas a fazerem o mesmo e em pouco tempo vocês compreenderão exatamente tudo o que foi lido acima. Se deliciem, se encantem e se apaixonem pelas palavras, assim como eu.



Por: Iris Eduarda.
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Beijo à todos!

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